“A diversidade cultural que é traço inerente à sociedade brasileira e à língua nacional não figura nem na estrutura, tampouco na cultura, que regem o português escrito. Havemos de concluir, então, que, para grande parte do povo brasileiro, o aprendizado e o uso da escrita alfabética são espaços de bilinguismo cultural. E havemos de postular, também, que a recorrente interferência de traços da oralidade sobre a forma da escrita produzida por alunos da educação básica no Brasil esteja relacionada à tradição de um povo que se institui em movimento de resistência cultural e de clamor por subjetivação.”

SENNA, L.A.G. (2021) In: Bilinguismo cultural – Estudos sobre culturas em contato na educação brasileira.


 

 

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